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“NÃO FAÇA AO OUTRO O QUE ELE NÃO QUER QUE FAÇAM A ELE” – Manuel Vazquez Gil

“NÃO FAÇA AO OUTRO O QUE ELE NÃO QUER QUE FAÇAM A ELE” – Manuel Vazquez Gil

“NÃO FAÇA AO OUTRO O QUE ELE NÃO QUER QUE FAÇAM A ELE” – Manuel Vazquez Gil

NÃO FAÇA AO OUTRO O QUE ELE NÃO QUER QUE FAÇAM A ELE

 

“O tema é comum: eu construo meu cabedal de conceitos e acho que todos têm que dançar conforme a música que eu toco. Se não gosto de sorvete, então não dou sorvete para ninguém; se não gosto de funk, exijo que ninguém toque funk perto de mim; se gosto do Corinthians, odeio quem gosta do Palmeiras; se sou vegano, não dou carne para meus filhos nem para os meus amigos; se faço dieta, toda minha família também tem que fazer.

Houve um dia, num passado distante, que alguém inventou que o mundo tem que girar em torno do umbigo de cada um de nós, e que somos o modelo para todos os demais. Desse egoísmo e tentativas de manipulação nasceu o famoso ditado “não faça ao outro o que não gostaria que fizessem com você”. Ou seja: se eu não gosto de abraços, também não abraço você, não importa o quanto você esteja precisando naquele momento. Afinal, se eu não gosto, ninguém pode gostar.
O conceito está tão tatuado na mente e na alma das pessoas, que quase ninguém estranha ditado tão egoísta, tão controlador, tão representante do mundo girando em torno do que eu quero.
Sei que dá trabalho, mas perguntar antes o que o outro deseja, e tentar satisfaze-lo, em lugar de pensar o que nós desejamos, e por isso desejarmos o mesmo para o outro muda tudo em volta. Fazendo ao outro o que o outro quer que façamos a ele dá-nos a chance de poder perceber que outras pessoas, às vezes, querem receber o que nós não queremos. Dando-lhes o que eles desejam, e não o que nós desejamos que eles desejem, acalenta os vínculos e cria gente feliz.
Que tal começar com os que você ama? Ou com os que amam você? Acredite: vale muito a pena.
Então, o que você quer que eu faça por você?”

Créditos da arte para a página ndød, no Facebook.

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